Fertilização in Vitro

A fertilização in vitro (FIV) representa uma avançada técnica de reprodução assistida, oferecendo esperança e oportunidade para casais que enfrentam desafios na concepção natural. Aqui está uma explicação detalhada de suas etapas:

  • A paciente recebe medicamentos hormonais por um período de 12 a 14 dias para estimular o crescimento dos folículos, aumentando as chances de sucesso na coleta de óvulos.
  • Durante esse processo, são realizados exames de sangue e ultrassonografias para monitorar o desenvolvimento dos folículos e os níveis hormonais.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é realizada a punção folicular para a coleta dos óvulos. Esse procedimento, feito sob sedação e guiado por ultrassom, dura cerca de 20 minutos.
  • O sêmen é coletado do parceiro no mesmo dia da aspiração folicular e enviado ao laboratório, onde os melhores espermatozoides serão selecionados.
  • Esse processo pode ocorrer de duas maneiras: pela FIV Clássica, onde os espermatozoides fertilizam naturalmente os óvulos, ou pela Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), onde um único espermatozoide é injetado em cada óvulo.
  • Após a fertilização, os embriões são monitorados pelos embriologistas até atingirem o estágio final de desenvolvimento, conhecido como blastocisto. Nesse ponto, eles estão prontos para a transferência para o útero ou para procedimentos adicionais, como análise genética ou congelamento.
  • Nesta etapa, a paciente realiza o preparo do endométrio para receber o embrião em seu útero. O procedimento, realizado de forma indolor, consiste na inserção de um cateter flexível e fino para transferir o embrião para o local adequado para a implantação.
  • O teste de gravidez é realizado aproximadamente 9 dias após a transferência.
  • Embriões de boa qualidade que não são transferidos podem ser congelados para uso futuro, oferecendo uma opção valiosa para futuras tentativas de concepção.

Congelamento de Óvulos

O Congelamento de Óvulos é uma técnica revolucionária que permite às mulheres preservar sua fertilidade para o futuro. É uma escolha valiosa para aquelas que desejam adiar a gravidez devido a tratamentos médicos, como quimioterapia ou radioterapia, ou por razões pessoais, profissionais e sociais.

O processo de criopreservação de óvulos é cuidadosamente conduzido em várias etapas. Começando com a estimulação ovariana para o crescimento dos folículos, que são monitorados de perto por ultrassonografias seriadas para determinar o momento ideal para a coleta dos óvulos. Esse procedimento, conhecido como aspiração folicular, é realizado sob sedação em ambiente cirúrgico, guiado por ultrassom transvaginal.

Após a coleta, os óvulos maduros são identificados e congelados por tempo indeterminado. O tratamento geralmente dura de 12 a 14 dias, e o número de óvulos a serem congelados varia de acordo com a idade e a saúde da paciente.

Quando a mulher opta por usar esses óvulos no futuro, eles são descongelados, fertilizados em laboratório e os embriões resultantes são transferidos para o útero da mulher. Essa técnica oferece às mulheres a liberdade de adiar a maternidade enquanto mantêm abertas as opções reprodutivas, proporcionando um planejamento familiar mais flexível e tranquilo.

 

Casal Homoafetivo

Os tratamentos de reprodução assistida para casais homoafetivos são variados e adaptáveis às necessidades e preferências individuais de cada casal.

Para casais homoafetivos femininos, as opções incluem a fertilização in vitro (FIV) ou a inseminação intrauterina (IIU) utilizando sêmen de doador. Na FIV, uma das parceiras pode se submeter ao tratamento, enquanto a outra parceira pode engravidar utilizando o embrião formado a partir do óvulo da parceira que realizou o tratamento. Na IIU, a mesma parceira que realiza o tratamento é aquela que gestará o bebê.

Já para casais homoafetivos masculinos, a principal opção é a gestação de substituição, onde os espermatozoides de um dos parceiros (ou de um doador) são utilizados para fertilizar os óvulos de uma doadora por meio da FIV. O embrião resultante é então transferido para o útero de uma mulher disposta a carregar a gravidez, conhecida como “útero de substituição”.

É crucial destacar que a mulher que se dispõe a ser útero de substituição deve atender a critérios rigorosos, que incluem não ser parente até o 4º grau de nenhum dos parceiros, não ter motivação financeira e possuir pelo menos um filho vivo. Em casos onde esses critérios não são atendidos, é necessário solicitar autorização do Conselho Regional de Medicina.

Estamos aqui para orientar e apoiar os casais homoafetivos em todas as etapas desse processo, garantindo um caminho tranquilo rumo à realização do sonho da parentalidade.

 

Especialidades e Procedimentos

O útero de substituição, é um procedimento no qual uma pessoa temporariamente cede seu útero para gestar o embrião de um casal ou de uma pessoa que não pode conceber um filho por si mesma.

Este procedimento é recomendado em várias situações, incluindo:

  • Mulheres que não possuem útero, seja por ausência congênita ou devido a cirurgias prévias;
  • Casais homoafetivos masculinos, nos quais nenhum dos parceiros possui útero;
  • Na produção independente masculina, em que um homem deseja ter um filho sem a necessidade de uma parceira.

A pessoa que cede temporariamente seu útero deve ter parentesco consanguíneo de até quarto grau com um dos parceiros, o que inclui pais, filhos, avós, irmãos, tios, sobrinhos ou primos, e é necessário que já tenha tido um filho vivo. Em casos em que não há parentesco, é possível solicitar autorização ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

Além disso, é fundamental que haja um acordo legal entre as partes envolvidas e um relatório atestando a saúde física e mental de todos os envolvidos no processo. Esse cuidado garante não apenas a segurança física, mas também a integridade emocional de todos os envolvidos nesse procedimento tão importante e delicado.

 

O DuoStim, ou dupla estimulação, é uma abordagem em tratamentos de fertilização que revoluciona a maneira como lidamos com a estimulação ovariana. Consiste na realização de duas estimulações ovarianas em fases distintas do mesmo ciclo menstrual, seguidas de duas coletas de óvulos.

Esse método vai além das abordagens tradicionais, pois reconhece que o desenvolvimento folicular ocorre em diferentes etapas do ciclo menstrual.

O DuoStim proporciona uma oportunidade única de colher óvulos em duas fases distintas: a fase folicular, na primeira coleta, e a fase lútea, na segunda coleta. Isso significa que, através desse protocolo, podemos aproveitar duas ‘ondas’ de óvulos em um único ciclo menstrual, aumentando significativamente as chances de sucesso na fertilização in vitro (FIV).

Este protocolo é particularmente benéfico para mulheres com baixa reserva ovariana, incluindo aquelas com idade reprodutiva avançada, que tiveram respostas insatisfatórias a tratamentos anteriores, ou que enfrentam a possibilidade de comprometimento da fertilidade devido a tratamentos médicos, como o câncer.

A ovodoação é uma solução para mulheres que enfrentam desafios de fertilidade devido à quantidade insuficiente ou à baixa qualidade de seus próprios óvulos, o que pode dificultar a formação de embriões saudáveis. Essa condição pode ser causada por diversos motivos, alguns dos quais não podem ser revertios.

A ovodoação também é considerada em casos onde há um alto risco de transmissão de alterações genéticas da mãe para os filhos. Nesses cenários, os óvulos de uma doadora podem ser uma opção viável para ajudar a garantir a saúde da futura prole

A doação de óvulos pode ocorrer de duas maneiras: voluntária ou compartilhada. Na ovodoação voluntária, a doadora realiza um gesto altruísta, sem qualquer forma de remuneração. Ela passa por uma série de exames, incluindo avaliação clínica, estudo genético, testes de reserva ovariana, sorologias e avaliação psicológica. É importante ressaltar que, de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), a doação de gametas e embriões não pode ser remunerada no Brasil.

Na ovodoação compartilhada, tanto a doadora quanto a receptora dos óvulos estão em tratamento de reprodução assistida, mas por diferentes fatores de infertilidade. Nesse caso, ocorre uma troca ou compartilhamento dos oócitos e dos custos do tratamento. Enquanto a doadora passa por estimulação ovariana, a receptora inicia a preparação endometrial com medicamentos ou em ciclo natural, preparando o útero para receber os embriões. Os óvulos doados podem ser congelados e permanecer assim até que um casal em tratamento os selecione para uso.

 

Existem critérios específicos para ser doadora de óvulos, tais como: idade até 37 anos, ausência de histórico de doença genética na família e cariótipo normal (exame genético que avalia todos os cromossomos), resultados negativos em exames de pesquisa para ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), boa reserva ovariana e características fenotípicas e tipo sanguíneo compatíveis com a receptora.

A doação de embriões oferece uma oportunidade para casais que enfrentam dificuldades na concepção com seus próprios óvulos e espermatozoides. Nesse processo, embriões excedentes de tratamentos de reprodução assistida são doados por casais que concluíram com sucesso seus tratamentos e, de forma altruística, expressam o desejo de ajudar outros a terem a chance de se tornarem pais.

Após a autorização do casal doador, os embriões são criopreservados. Os casais receptores têm a liberdade de escolher embriões que melhor atendam às suas necessidades e preferências (características físicas).

Uma vez feita a seleção, é iniciado o preparo endometrial, e posteriormente a transferência de embrião para o útero da paciente. Esse processo marca um passo significativo na jornada do casal receptor em direção à realização de um sonho

Oncofertilidade é uma área da Reprodução Humana que visa preservar a fertilidade em pacientes que estão enfrentando algum tratamento para o câncer. Quimioterapia, radioterapia e algumas cirurgias, podem ter efeitos adversos sob a fertilidade, podendo resultar em infertilidade de mulheres ou homens.

A oncofertilidade oferece opções para preservar a fertilidade desses pacientes, como a criopreservação de óvulos, espermatozoides, e embriões antes do início do tratamento contra o câncer, podendo posteriormente ser utilizados para a concepção através de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV),fundamental para garantir que os pacientes possam ter a oportunidade de construir uma família após superarem o câncer.

A inseminação intrauterina (IIU) é um procedimento de reprodução assistida de baixa complexidade, no qual os espermatozoides são inseridos diretamente no útero da mulher durante seu período peri-ovulatório, que é acompanhado por ultrassonografia transvaginal.

Durante a IIU, os espermatozoides são processados e a amostra resultante é cuidadosamente colocada no útero da mulher através de um cateter fino e flexível. Esse processo facilita o encontro do óvulo com os espermatozoides nas trompas de Falópio, onde a fertilização ocorre naturalmente. É importante ressaltar que, antes de optar pela IIU, é necessário realizar um exame para avaliar as trompas e garantir que não haja obstruções.

Comparada a técnicas mais complexas, como a fertilização in vitro (FIV), a IIU é menos invasiva e mais simples. No entanto, o sucesso desse procedimento pode variar de acordo com as condições individuais de cada casal. Por isso, é fundamental discutir com um médico especialista em fertilidade para determinar a melhor opção de tratamento.

O Coito Programado é uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade, utilizada para aumentar as chances de gravidez natural em alguns casais. Nesta técnica, a mulher é monitorada com ultrassom transvaginal periodicamente, havendo ou não indução da ovulação com medicações e o casal será instruído a ter relações sexuais no período mais adequado.

O Coito Programado é uma opção de tratamento relativamente simples e cada casal deverá ser avaliado individualmente para decidir se este é o melhor tratamento para o casal.

A análise genética dos embriões, também conhecida como biópsia embrionária, é um procedimento realizado durante tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), visando identificar potenciais alterações genéticas nos embriões antes de sua transferência.

Durante a biópsia embrionária, é retirada uma pequena quantidade de células do embrião em estágio de blastocisto. Essas células são então submetidas a análises genéticas detalhadas, utilizando técnicas como a análise de cromossomos (PGT-A), diagnóstico genético pré-implantacional para doenças monogênicas (PGT-M) ou para doenças cromossômicas estruturais (PGT-SR).

Essa análise possibilita a identificação de embriões com alterações cromossômicas ou mutações genéticas específicas que podem levar a doenças genéticas graves. Com essas informações, podemos selecionar os embriões geneticamente saudáveis para transferência, aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida e reduzindo o risco de síndromes genéticas.

É importante destacar que a biópsia embrionária não é recomendada em todos os casos, e a decisão de realizá-la deve ser cuidadosamente discutida entre o casal e seu médico. Alguns dos critérios a serem considerados incluem idade reprodutiva avançada, histórico de abortos repetitivos, falhas em tratamentos anteriores de FIV, alterações genéticas conhecidas e fatores masculinos graves. Essa abordagem personalizada garante que o procedimento seja realizado com segurança e eficácia, de acordo com as necessidades individuais de cada casal.

A rotina ginecológica desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde e bem-estar das mulheres em todas as fases de suas vidas. Agendar consultas regulares com um ginecologista não apenas ajuda na prevenção e detecção precoce de problemas de saúde, mas também promove uma abordagem para o autocuidado feminino.

Durante nossa consulta ginecológica de rotina, vamos realizar exames de rotina, como Papanicolau e Ultrasson transvaginal, além de discutir questões relacionadas à saúde sexual, contracepção, saúde reprodutiva e menopausa. Minha consulta oferece um espaço seguro para discutirmos quaisquer preocupações de saúde, sintomas incomuns ou alterações no corpo que possam surgir.

Além da detecção precoce de doenças ginecológicas, como o câncer de colo do útero, câncer de mama, endometriose e infecções sexualmente transmissíveis, a rotina ginecológica também é essencial para orientar sobre práticas de saúde preventiva, como a importância da vacinação contra o HPV, hábitos de higiene íntima adequados e estilo de vida saudável.

Particularmente para mulheres em idade fértil, a rotina ginecológica desempenha um papel crucial no acompanhamento da saúde reprodutiva, ajudando a planejar a gravidez, oferecendo suporte pré-natal e fornecendo orientação sobre contracepção e planejamento familiar.

Em resumo, a rotina ginecológica não deve ser vista apenas como uma visita médica de rotina, mas sim como um investimento na saúde e no bem-estar de toda mulher. Agendar consultas regulares com um ginecologista é um ato de autocuidado e empoderamento que pode contribuir significativamente para uma vida saudável.

A inserção de dispositivo intrauterino (DIU) é uma opção contraceptiva segura e altamente eficaz, que consiste na colocação de um pequeno dispositivo em forma de T dentro do útero. Este método contraceptivo é tanto reversível quanto de longa duração, com uma média de eficácia que varia de 5 a 10 anos, dependendo do tipo de DIU escolhido (como o DIU de Cobre, Mirena, Kyleena, ou aqueles com cobre e prata).

O procedimento de inserção pode ser realizado no consultório médico ou no centro cirúrgico, e muitas vezes é conduzido com o paciente sob sedação para maior conforto. Durante a inserção, o DIU é cuidadosamente posicionado dentro do útero, onde exerce sua função principal de prevenir a gravidez, tornando o ambiente uterino menos propício para a fecundação.

Além de sua notável eficácia como contraceptivo, o DIU também oferece outros benefícios, como a redução da intensidade e duração dos períodos menstruais em algumas mulheres. No entanto, é fundamental consultar um profissional de saúde para determinar se o DIU é a opção contraceptiva mais adequada às suas necessidades e circunstâncias individuais. Estamos aqui para ajudá-lo a tomar a decisão mais informada e adequada para você.

Acompanhamento Pré-natal

O acompanhamento pré-natal é um pilar essencial no cuidado durante a gestação, visando assegurar o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Durante nossas consultas pré-natais, dedicamo-nos a monitorar meticulosamente o progresso da gravidez, realizando exames cruciais para detectar precocemente possíveis complicações. Além disso, fornecemos orientações abrangentes sobre nutrição, atividade física, amamentação, parto e pós-parto, garantindo que o casal esteja totalmente informado e preparado para cada etapa do processo.

É importante destacar que nosso acompanhamento pré-natal segue um cronograma específico: consultas mensais até a 32ª semana de gestação, quinzenais entre a 32ª e a 37ª semana, e semanais após a 37ª semana. Essa estrutura visa garantir uma atenção contínua e personalizada, adaptada às necessidades de cada fase da gestação.

Um acompanhamento pré-natal cuidadoso desempenha um papel crucial na identificação precoce e no tratamento de quaisquer complicações que possam surgir, assegurando uma gestação saudável e um parto seguro para a mãe e o bebê. Estamos comprometidos em oferecer o melhor cuidado possível durante essa jornada especial da vida.

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